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domingo, 25 de março de 2012

Câmera NEX-C3 tem corpo de compacta, mas tira fotos com qualidade de semi-profissional



NEX-C3, da Sony: corpo de compacta com lente de DSLR

Já testamos a câmera NEX-3K, da Sony, uma câmera semi-profissional perfeita para quem deseja facilidade de uso. Agora testamos o modelo NEX-C3, uma evolução da NEX-3K. 

A NEX-C3 vem com a mesma lente de 18-55 mm (milímetros) que permite ajustar manualmente o foco, abertura e tempo do obturador. Ela faz fotos com o máximo de 16,2 megapixels. A capacidade do zoom é de 3x e também faz vídeos em HD (720 linhas). E como outras câmeras semi-profissionais, a NEX-C3 permite substituir a lente por outros tipos, oferecendo mais opções de zoom e ajustes de foco. 

Apesar de ser uma câmera semi-profissional, a NEX-C3 traz funções de câmeras compactas, como o reconhecimento automático de rostos e sorrisos e fotos panorâmicas. Aliando esses recursos à qualidade da lente e do sensor APS-C, utilizado em câmeras DSLR, as fotos obtém excelente qualidade. 

O sensor é o grande aliado da NEX-C3


Para uma câmera ter mais resolução (os famosos megapixels), é necessário ter mais pixels dentro do sensor. Quanto menor o pixel, menor é a quantidade de luz com que ele pode lidar. E quando os pixels não recebem luz suficiente, o resultado é uma foto granulada, que são aqueles pontos facilmente perceptíveis que tiram a nitidez. E para criar mais megapixels, é necessário ter mais fotodiodos na área do sensor. 

Portanto, com um sensor com área maior, é possível ter mais fotodiodos com pixels maiores, que, por sua vez, recebem mais luz e assim o resultado final da foto tem mais qualidade ou, melhor definição, como preferir. 

Corpo de compacta e recursos de semi-profissional


A NEX-C3 tem o corpo um pouco menor do que a NEX-3K. O corpo da NEX-C3 tem dimensões de 110 x 60 x 33 mm, com peso de 225 gramas. O corpo da NEX-3K tem dimensões de 117 x 62 x 33 mm e peso de 297 gramas. 

Além das dimensões e peso, as mudanças da NEX-C3 em relação à NEX-3K são modestas. O display é de 3 polegadas e possui sistema articulado, com inclinação de 45 graus para cima e 80 graus para baixo. Esse recurso ajuda bastante para tirar fotos de ângulos diferentes. 

Sony NEX-C3 tem corpo de compacta, mas pode trocar as lentes

Assim como a NEX-3K, a NEX-C3 possui dois microfones embutidos para captar som quando filmamos e estão localizados um em cada lado da lente. Na parte de cima, na direção da lente, está o flash, que pode ser removido. Além de outro tipo de flash (proprietário da Sony), o conector serve para outros acessórios, como microfone direcional ou microfone por fio e ainda um view finder. 

Ambas atingem alto valor de ISO (12.800) e tiram boas fotos em ambientes pouco iluminados. As funções de macro e ajustes automáticos garantem fotos de excelente qualidade, sem exagerar no julgamento. Fotógrafos experientes também vão tirar proveito da NEX-C3, nos modos manuais, pois é possível ajustar foco, abertura e tempo do obturador, assim como funções de luminosidade. 



Vídeos em alta definição (720p)


A NEX-C3 também faz vídeo na resolução de 1280 por 720 linhas, considerado alta definição (HD). A taxa de gravação é de 30 frames por segundo, o que garante vídeos fluidos, sem engasgos nas cenas. E o resultado foi ótimo. A câmera também pode utilizar a resolução VGA (640 por 480). O formato do vídeo é MPEG4. O zoom de 3x é garantido durante a filmagem, assim como o ajuste de foco manual. 

Cartão de memória


A câmera vem com um cartão tipo SD com 2 GB de capacidade. É bom dizer que o cartão que acompanha a NEX-3K é do tipo de alta velocidade, que oferece melhor taxa de transferência para gravação de vídeos em alta definição. 

O diferencial fica por conta da adição de efeitos 
A Sony adicionou efeitos interessantes e divertidos na NEX-C3. Há ajustes para escolher que cores (azul, verde, vermelho ou amarelo) vão sair na foto. Todas as outras partes da foto ficam em preto e branco. Outro efeito interessante é o de retocar a pele. Nesse caso há intensidade fraca, média e alta e o resultado é como se a foto passasse pelo Photoshop com efeito de rejuvenescimento no rosto. E funciona bem, diga-se de passagem. 

O efeito chamado retrô dá um ar de foto antiga com tons de sépia e contraste atenuado. O efeito Pop realça a tonalidade das cores e ajuda em ambientes com pouca luz para manter as cores fiéis ao original. Ainda há mais nove efeitos que vão desde deixar a foto com tons monocromáticos até posterizar a foto deixando-a em formato de desenho. Alguns efeitos podem ser combinados, resultando assim em mais opções de fotos. 

Duração de bateria melhorada


A NEX-C3 ganhou um fôlego extra em comparação com a NEX-3K. Tiramos 530 fotos e fizemos um vídeo de 5 minutos. Esse resultado foi 19,1% superior em relação à bateria da NEX-3K. Pesquisamos e verificamos que o sensor utilizado na NEX-C3 consome menos energia, o que é um fator que acabou influenciando paa conseguirmos tirar mais fotos.




Conclusão

A câmera Sony NEX-C3 ganhou modificações modestas em relação à NEX-3K. Ela continua tirando excelentes fotos devido à combinação do sensor APS-C e a lente de 18-55 mm, que já eram utilizadas na NEX-3K. O modo automático garante fotos com ótimo equilíbrio de luz e cores. Mas fotógrafos amadores também vão gostar dos ajustes manuais para obter os efeitos desejados. O diferencial da NEX-C3 fica por conta da inserção de efeitos especiais, que vão desde suavizar a textura da pele até escolher as cores que sairão nas fotos.



Fonte: Bondfaro

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ultrabook da Asus surpreende no desempenho e no design

Demonstração dos ultrabooks modelos UX31E e UX21E, da Asus


O Asus UX31E estreia aqui na categoria ultrabooks. Mas o que é um ultrabook? Resumindo, trata-se de uma nova categoria de computador portátil, com pouca espessura, muito leve, ótimo poder de processamento e longa duração de bateria. 

Para entender esse novo conceito em detalhes, preparamos esse texto neste blog. Recomendamos a leitura antes de ler o review, pois irá lhe ajudar na sua decisão de compra. 

E agora que você já sabe o que é um ultrabook, vamos ao review do modelo UX31E, fabricado pela Asus. 

pela primeira vez na história da empresa, A sus deu um nome a um de seus produtos. Anteriormente, todos os portáteis da empresa só traziam o modelo (números e letras) como identificação. E então o utrabook modelo UX31E é chamado de Zenbook

Design e dimensões do Zenbook


O Zenbook modelo UX31E mede 1,8 centímetros de altura em sua parte mais espessa (traseira) e apenas 0,3 centímetros de espessura na parte da frente. A largura é de 29,7 centímetros e a profundidade é de 19,6 centímetros. O peso é de 1,3 quilo e, com sua fonte de alimentação, chega a 1,4 quilos. Destaque também para o tamanho da fonte que tem formato quadrado com lado de apenas 5,7 centímetros. O display de LCD é iluminado por LED e tem 13,3 polegadas, com resolução de 1600 x 900 pontos. Também há uma webcam com definição VGA (0,3 megapixels). 

O Zenbook é todo construído em alumínio escovado. Esse material garantiu uma robustez ao produto. A parte da tela, que é bastante fina, mostrou rigidez mesmo quando abríamos e fechávamos o ultrabook segurando-a pelo canto. A tampa da parte de baixo é inteiriça e a bateria somente é acessada retirando os 10 minúsculos parafusos que a prendem ao corpo do Zenbook. Mas isso é feito pela assistência técnica, somente no caso de um problema na bateria ou quando ela tiver esgotado sua vida útil. 

As teclas são de plástico, mas imitam a cor metálica do gabinete. Elas são planas, combinando com o design clean do ultrabook e assim o visual é bastante agradável. Há espaçamento entre as teclas e os punhos ficam bem apoiados no gabinete, fatores que tornam confortável as longas digitações. O que faltou foi as teclas serem retro-iluminadas, o que sria bem legal para auxiliar nas digitações em ambientes escuros. 

 

O touchpad tem bastante espaço e assim como outros portáteis da Asus, possui função de multitoque para obter a função de zoom em aplicações que permitem esse recurso. Além da função zoom, o touchpad também tem função de acionar menus de contexto quando tocamos sua superfície com dois dedos simultaneamente. Função muito parecida, ou melhor dizendo, igual ao touchpads dos portáteis da Apple. E se mantivermos os dedos no touchpad, também podemos rolar textos ou páginas da web, novamente, igual aos touchpads dos portáteis da Apple. 

Mas é preciso fazer uma ressalva. O touchpad do Zenbook não é ruim, mas ainda não se compara aos da empresa da maçã. As funções de toque funcionam muito bem, apenas o arrasto é que ainda deixou a desejar. Foi preciso fazer um ajuste na velocidade do ponteiro, pelo painel de controle do Windows, para encontrarmos o ponto adequado de movimentação. Podemos dizer que a sensibilidade não difere muito de outros touchpads de notebooks comuns. 

Configuração


O Zenbook UX31E utiliza um processador Core i7 de segunda geração (Sandy Bridge), modelo 2677M, que trabalha na velocidade de 1,8 GHz. Esse processador tem dois núcleos físicos, mas processa duas instruções por núcleo. Ele não é o modelo de core i7 mais rápido para portáteis. Mas equilibra poder de processamento e gerenciamento de energia. Afinal, como explicamos no texto do blog, um ultrabook precisa suportar ao menos 5 horas de bateria em aplicativos que não sejam multimídia. A tecnologia turbo boost é uma das vantagens dessa família de processadores. Quando é detectada uma carga de trabalho maior, o processador pode forçar a frequência de trabalho chegar até 2,8 GHz, se estiver conectado à fonte de energia. Na bateria ele corta esse sistema para economizar energia. 

A memória tem capacidade de 4 GB e segue padrão DDR3 1333, que muitos notebooks já utilizam. Já o disco rígido não é um disco e, sim, um SSD (drive de estado sólido) de 256 GB de capacidade. O SSD não utiliza um disco magnético, mas sim chips de memória flash, no qual o acesso aos arquivos é milhares de vezes mais rápido quando comparado a um disco rígido. E no caso do SSD instalado no Zenbook, a taxa de transferência para copiar arquivos, também é mais alta porque ele já utiliza o padrão SATA 3 de interface de comunicação, enquanto muitos fabricantes de portáteis ainda utilizam o padrão SATA 2

O sistema operacional instalado é o Windows 7 Home Premium de 64 bits. Na parte de conectividade, o Zenbook vem munido de rede Wi-Fi padrão 802.11b/g/n e Bluetooth. Também é possível conectar um cabo de rede padrão Ethernet, por meio de um acessório que descrevemos à frente. 

Conectores, interfaces e acessórios


No lado esquerdo, o Zenbook tem uma interface USB 2.0, um conector para fone de ouvido e um slot para cartões de memória flash tipos MMC e SD. No lado direito estão localizados o conector para o carregador da bateria, uma USB 3.0, uma saída micro HDMI e uma saída mini VGA. Com um portátil de espessura tão fina, não houve espaço para mais nenhuma interface, como, pelo menos, mais uma USB. 

Em compensação, o produto traz acessórios como um adaptador VGA e um adaptador para rede Ethernet, além de uma capa protetora em nylon, bastante resistente e em formato de envelope. Aliás,o Zenbook cabe sem aperto em um envelope para folhas de papel tamanho A4. 

Desempenho - ponto alto do Zenbook


Como dissemos, o processador utilizado no Zenbook equilibra potência e economia de energia. É um Intel Core i7, que traz um cache L3 de 4 MB e tecnologia turbo boost, que aumenta o clock do sistema quando a aplicação é mais exigente. 

Para testar a velocidade do processador, executamos um teste prático. Fizemos a conversão de um vídeo em formato AVI, de alta definição (720p) e com dez minutos de duração. Usamos o software Handbrake para converter esse vídeo para o formato do iPhone. Esse teste é simples, mas eficiente, pois consome 100% do tempo do processador. Para fazer a conversão, o Zenbook levou 2 minutos e 3 segundos. O resultado não está nada mal quando comparado a outros notebooks que já testamos. 

A multitarefa, softwares rodando concorrentemente, também é muito rápida, mesmo com softwares mais exigentes. O pulo do gato do Zenbook é o conjunto do hardware. O SSD que utiliza interface padrão SATA 3 carrega os programas muito rapidamente e, quando a memória precisa de auxílio, o SSD também entra em ação. E como o SSD é um conjunto de chips, assim como a memória, todo o processo de transferência de dados, tanto para a memória, quanto para a CPU (Core i7), é executado muito rapidamente.


Por exemplo, o Zenbook é muito rápido para carregar o Windows. Desde o momento em que apertamos o botão liga/desliga até o Windows ficar pronto para uso, são apenas 20 segundos. Ele também retorna do estado de espera (quando se fecha e abre a tampa) em apenas 2 segundos. Em um notebook comum, que tem disco rígido em lugar de SSD, esses tempos são bem diferentes: eles levam em torno de 48 segundos para ligar e cerca de 9 segundos para retornar do estado de espera. 

E claro, isso acontece também quando carregamos softwares pesados. O Photoshop CS5 foi carregado em menos de 3 segundos. Descompactar um arquivo de 1,3 GB levou apenas 25 segundos. Abrir arquivos grandes, como uma apresentação de PowerPoint, com 30 MB, levou apenas 3 segundos. 

Rodamos também softwares de benchmarks sintéticos, desenvolvidos pela Futuremark. Estes testes não demonstram valor prático, mas como são softwares conhecidos e muito utilizados em vários testes de vários notebooks, resolvemos rodar para deixar aqui uma referência. Os resultados podem ser comparados com outros portáteis semelhantes no site da Futuremark. O software PCMark Vantage atingiu 8.119 pontos. O PCMark 7 atingiu 3.237 pontos. 

Jogos e multimídia


O chip gráfico do Zenbook vem embutido no processador Core i7, e trata-se do Intel Graphics HD 3000. Para rodar games com boa jogabilidade é necessário configurar o gráfico dos jogos em baixa definição. E últimos lançamentos, como Batman Arkham City, nem arrisque instalar, porque é do tipo de jogo que necessita chips gráficos dedicados. Mas se você curte jogos como World of Warcraft ou StarCraft II, vá em frente, mas com os gráficos em baixa resolução. 

Gerenciamento customizado de energia


Já para assistir vídeos, o Zenbook é ótimo. Rodou fácil vídeo em full HD. Mas é necessário avisar que o processamento de um vídeo full HD consome mais energia. Entretanto, o Zenbook vem com um software, desenvolvido pela Asus, que permite um gerenciamento mais controlado da bateria. Em nosso teste foi possível deixar o desempenho do processador no máximo a 80% da capacidade total de processamento e assim garantimos mais de 4 horas de exibição de vídeo. 

A qualidade do áudio do Zenbook é um ponto de destaque. O sistema de som foi desenvolvido em conjunto com a Bang & Olufsen, empresa especializada em sistemas de multimídia e que é responsável também pelo desenvolvimento do sistema de áudio para automóveis das empresas Audi, BMW e Aston Martin. A Asus já havia apresentado essa parceria desde o lançamento do notebook NX90, um gigante com gabinete em alumínio polido. 

Apesar dos alto-falantes pequenos, a Asus informouque ele é envolvido em uma caixa de ressonância; pequena, é verdade, mas tão eficiente que consegue emitir um volume quatro vezes maior do que outros ultrabooks. Em nossos testes, isso foi provado. Para um portátil tão fino, o volume é alto e, não apenas isso, ele também é nítido e não distorce quando está no máximo. 

Uma função a mais no ultrabook UX31E


A USB 3.0 do UX31E traz a vantagem de transferir dados entre o ultrabook e um periférico (que também tenha USB 3.0) mais rapidamente do que a USB 2.0. Muitos notebooks já usam USB 3.0, mas a do Zenbook traz uma função a mais: ela pode fornecer energia a um gadget mesmo que o portátil esteja desligado. Essa função também pode ser desligada e, mais que isso, é possível ajustar em que nível de bateria essa função seja desligada. Esse controle sobre a energia é bem interessante para que o Zenbook não fique sem bateria enquanto carrega, por exemplo, um smartphone. 

Duração da bateria - aplicativo ajuda no gerenciamento de energia


Asus tem um aplicativo chamado Power4gear hybrid, que é muito interessante para administrar a energia consumida. Ele vem com quatro perfis de consumo pré-programados: High Performance, Entertainment, Quiet Office e Battery Saving. E é possível ajustar cada modo de acordo como o usuário desejar. Nos testes ajustamos o nível de desempenho do processador de tal forma que conseguimos exibir um filme em full HD (que consome mais energia, pois exige mais do processador) e ainda assim restou carga para mais 2 horas de uso. O filme tinha 2 horas e 12 minutos. 


Utilizando o ultrabook em atividades comuns, como o acesso a internet via rede Wi-Fi e usando aplicativos de escritório (Excel, Word e um editor de imagens chamado Paint.net) , a bateria foi mais longe. Deixamos o brilho da tela pela metade, e assim o ultrabook levou seis horas e 43 minutos para drenar toda a energia. Ou seja, foi possível trabalhar o dia inteiro, com o navegador sempre aberto. Importante dizer que a proteção de tela estava desativada e a tela também nunca foi desligada. 

Asus Power Wiz - Um widget esperto


Este pequeno aplicativo é um widget, aqueles programas que ficam na área de trabalho que servem como atalhos para diversas funções. O Power Wiz informa o quanto tempo resta de bateria para as atividades mais comuns: acesso a web via Wi-Fi, tempo de execução de um filme, tempo de jogo e tempo para aplicativos de escritório. A precisão não é lá essas coisas, em nosso teste, errou por 30 minutos a mais. Mas isso também depende de como se usa o ultrabook (com mais ou menos brilho de tela, por exemplo). De qualquer forma, o Power Wiz é interessante para ter uma ideia de quanto tempo teremos para usar o ultrabook e planejar nossas tarefas caso estejamos longe de uma tomada.




Conclusão

O pulo do gato do desempenho geral do Zenbook é o conjunto do processador e o SSD padrão SATA 3. A carga do sistema operacional é rápida, assim como os aplicativos. O sistema também retorna do stand by em apenas 2 segundos, algo excelente para portáteis que usam Windows. O fato do Zenbook ser todo construído em alumínio escovado é interessante, pois assim o portátil é bastante resistente e tem a aparência elegante. O peso de apenas 1,3 quilo e espessura de 1,8 centímetro são ótimos para mobilidade (assim como um MacBook Air, o Zenbook cabe facilmente em um envelope tamanho A4). A qualidade do áudio impressionou e a bateria teve duração suficiente para um dia de trabalho, navegando na internet e utilizando aplicativos de escritório. Faltou mesmo a retroiluminação do teclado.


Fonte: Bondfaro

segunda-feira, 19 de março de 2012

Apesar de magrelo, o Razr usa processador dual core de 1,2 GHz e parte traseira é revestida de kevlar


Testamos o Smartphone Razr XT910 (pronuncia-se "reizor"), fabricado pela Motorola. De cara notamos sua espessura muito fina, com apenas 7,1 milímetros. Ainda assim não é o mais fino do mundo. Na CES (Consumer Eletronics Show) desse ano foi apresentado o Ascend P1 S, da Huawei, com 6,68 milímetros de espessura.


Apesar de fino, o Razr é grande. Tem dimensões de 13,07 por 6,89 por 0,71 centímetros (LxAxP). A tela tem nada menos do que 4,3 polegadas. Apenas para nível de comparação, o iPhone 4 e 4S têm tela de 3,5 polegadas. Pode parecer pouca diferença, mas lembre-se de que uma polegada equivale a 2,54 centímetros. A resolução é de 540 x 960 com tecnologia Super AMOLED.


Processamento poderoso e com Android Gingerbread
O Razr é um smartphone topo de linha e utiliza um processador dual-core Texas Instruments OMAP 4430 de 1,2 GHz. A memória é de 1 GHz e possui para armazenamento interno 8 GB. Ainda é possível expandir o armazenamento com um cartão micro SD de até 32 GB. O sistema operacional é o Android Gingerbread (versão 2.3.5). A Motorola informou que terá atualização para a versão 4.0, também conhecida por Ice Cream Sandwich, ainda no primeiro trimestre de 2012. 

Magrelo, mas duro na queda

O smartphone Razr usa um mix de matérias em sua construção. Nas bordas utiliza metal, o vidro usa a tecnologia Gorilla, da Corning, que é resistente a riscos e a parte traseira é revestida de kevlar. 

Razr XT 910: magrelo, mas resistente

Conexões e botões

A parte frontal do Razr é totalmente coberta pelo vidro, deixando o aparelho com visual clean e bastante moderno. Ao lado direito estão os botões de liga/desliga e ajuste de volume. Na parte de cima estão os conectores micro USB, a saída de fone de ouvido e um conector micro HDMI. No lado esquerdo estão os slots para o cartão micro SD e para o micro SIM card. É verdade, assim como o iPhone 4, o Razr utiliza chip micro SIM. E também não é possível abri-lo, portanto a bateria não está acessível. 

Testes de desempenho

Com processador de dois núcleos trabalhando a 1,2 GHz e memória de 1 GB não era possível esperar pouco. O Razr respondeu com agilidade tanto na carga de aplicativos quanto em sua execução, utilizando aplicativos pesados. E nada melhor do que um jogo para fazer o processador suar muito. Rodamos o jogo Frontline Commando, um game com gráficos pesados e com bastante ação. O jogo foi tarefa fácil para o smartphone, sem paradinhas irritantes, sem engasgos, com andamento da partida muito fluida. 

As aplicações comuns rodaram também sem problemas, mesmo alternando entre elas várias vezes seguidas, sem que o sistema travasse ou que alguma aplicação fosse fechada inesperadamente. A versão 2.3.5 do sistema Android também colabora bastante para isso, pois está bem mais estável e enxuta. 

Multimídia

Nesse item o Razr também surpreendeu. A câmera, que tem flash de LED, faz fotos em 8 megapixels. Mas é preciso fazer uma ressalva. Apesar do ótimo resultado em ambientes bastante iluminados, dá para perceber ruídos, ou aqueles pontinhos minúsculos espalhados pela foto, quando tiramos fotos em ambientes internos, com luz fluorescente ou incandescente. Mesmo alterando configurações (exposição e modos de cena) o ruído ainda persistia. Mas a definição dos objetos e o foco estão ótimos. Isso é um ponto positivo, já que os smartphones da Motorola não se destacavam nesse quesito.

A câmera também faz vídeos em full HD (1080p) e usa estabilizador. Os vídeos ficaram bons nessa resolução, mas movimentos mais rápidos acabam ficando com rastros. Alterando a qualidade para alta definição (720p) foi possível obter melhor resultado, com mais nitidez em cenas mais rápidas. 

Conector HDMI - vídeos e jogos na TV full HD

Copiamos para o Razr alguns conteúdos em full HD, como trailers de filmes no formato MOV e MKV. Baixamos o player de vídeo MX Video Player e os vídeos foram executados sem problemas, com o player ajustando corretamente o vídeo na tela do telefone. Mas a experiência ficou boa mesmo quando conectamos o Razr em uma TV full HD. O vídeo foi exibido com fidelidade, assim como áudio, sem falhas. 

Não apenas filmes podem ser vistos na TV, mas o conteúdo inteiro do Razr pode ser espelhado na telona. Jogar o Frontline Commando em uma tela de 40 polegadas foi bem mais prazeroso do que no celular. 

Acessórios do Razr

O Razr conta com acessórios interessantes como a Lapdock 100, que transforma o Razr em um netbook. Ele traz uma tela de 10,1 polegadas, um teclado físico com touchpad. É muito interessante para jogar e aumentar a produtividade. E se o smartphone receber uma chamada, é só atender pelo viva-voz ou retirar o Razr da lapdock. Ao término da chamada, basta reconectá-la e os aplicativos abertos aparecem como estavam anteriormente. Quem tem o smartphone Atrix pode estar se perguntando se a Lapdock do Atrix serve no Razr. A resposta direta é não. Nesse ponto, a Motorola pisou na bola. 

Outro acessório é a estação multimídia HD, na qual é possível conectar um teclado, um mouse e conectá-la a sua TV, para trabalhar e também assistir filmes em full HD. Outros acessórios de destaque são o teclado Bluetooh com trackpad e o adaptador VGA. 

Duração da bateria

O Razr não surpreendeu na duração de bateria. Não houve nenhuma novidade e o Razr manteve a média de outros smartphones já testados por nós. Fizemos uso intenso dos recuros, como GPS, navegar na web, baixar e usar alguns aplicativos, enviar SMS, tirar algumas fotos e fazer um vídeo e, claro, realizar chamadas. E boa parte do dia o Razr ficou em stand-by. Mesmo com a sincronia automática desabilitada (e-mails e rede social), o Razr chegou ao fim do dia com apenas 19% da carga total da bateria. E como o smartphone não tem tampa, não é possível substituir a bateria por outra carregada. Portanto tenha o carregador sempre em mãos para não ser pego de surpresa. Bom informar que o Razr acompanha carregador veicular.

Conclusão
O Razr vai atender quem deseja desempenho em um smartphone com Android. A tela de 4,3 polegadas com alta resolução também é um destaque, tanto para jogos, quanto para ler ou ver vídeos. Mas usar a saída micro HDMI para ver o conteúdo do Razr em uma TV de alta definição foi uma experiência muito legal que tivemos nos testes. É possível espelhar qualquer conteúdo na TV, seja filmes, fotos, jogos ou qualquer outro aplicativo e o cabo HDMI acompanha o produto. A bateria, infelizmente, continua sendo o calcanhar de Aquiles dos smartphones com Android.


Texto original: Bondfaro